Todas as espécies são nativas do Novo Mundo, de regiões tropicais e subtropicais.A história taxonômica deste gênero se iniciou em 1753 com o trabalho clássico de C. Linnaeus em Species Plantarum, onde diversas espécies de cucurbitáceas foram incluídas, na qual posteriormente transferidas para outros gêneros, inclusive de diferentes tribos, por exemplo : Cucurbita lagenaria = Lagenaria siceraria e Cucurbita citrullus = Citrullus lanatus.As características peculiares das espécies do gênero Cucurbita são indivíduos monóicos, ausência de probractea, flores grandes campanuladas e frutos sulcados sem acúleos. Na domesticação, devido a polinização cruzada, há grande variedade de formas, cores e textura dos frutos, bem como em outras características das plantas.
Embora a antiga domesticação pelos índios tenha diminuído em escala as espécies selvagens, ela contribuiu para que as espécies conhecidas não fossem extintas junto com seus principais dispersores: os Mastodontes e megatérios.A cultura da abóbora fez parte substancial na base da alimentação da civilização Olmeca há cerca de 9 mil anos, que posteriormente foi absorvida pelas civilizações asteca, inca e maia. Hoje é bastante difundida no Brasil e em Portugal.
O gênero Cucurbita inclui cerca de 20-27 espécies.
Derivada do latim cucurbĭta (forma de cabaça).
"Abóbora" vem do latim hispânico apopores. "Jerimum" e "jerimu" vieram do tupi yuru'mu.
