A cidade é cortada pela ferrovia que ligava a antiga União Soviética com as minas de carvão mineral e enxofre da Alta Silésia e está a cerca de 60 quilômetros da fronteira com a Ucrânia. Desde 14 de dezembro de 1992, o centro histórico da cidade faz parte da Lista do Patrimônio Mundial da UNESCO.
Zamość foi fundada no ano de 1580 pelo chanceler e hetman (chefe do exército da República das Duas Nações) Jan Zamoyski na rota de comércio que ligava o Oeste e o Norte da Europa com o Mar Negro. Projetada segundo as cidades de comércio italianas e construída durante o período Barroco pelo arquiteto Bernardo Morando, um originário de Pádua, Zamość é o exemplo perfeito de uma cidade renascentista do final do século XVI que ainda mantém seu plano e fortificações originais e um número grande de edifícios que misturam as tradições arquitetônicas italianas com as da Europa Central. O bairro da Velha Cidade de Zamość faz parte da lista de Patrimônio Mundial da UNESCO.
Em 1942, o município de Zamość, devido a sua fértil terra preta, foi escolhido para a futura colonização alemã pelo Governo Geral como parte do Generalplan Ost (plano nazista de colonização dos territórios ocupados da Europa Central durante a Segunda Guerra Mundial). Os invasores alemães planejaram a recolocação de pelo menos 60 000 pessoas de etnia alemã na área antes do final de 1943. Antes disso, um "teste" de expulsão foi realizado em novembro de 1941 e toda a operação terminou em uma pacífica operação combinada com expulsões em junho/julho de 1943 que foi apelidada de Wehrwolf Action I e II. Cerca de 110 000 pessoas de 297 aldeias foram expulsas. Cerca de 30 000 vítimas eram crianças que devido a "limpeza" racial foram colocadas em famílias alemãs para serem germanizadas no Deutsches Reich.