O Templo de Kukulkán ou Pirâmide de Kukulkán, ou incluso "El Castillo" foi construído no século XII d. C., pelos maias itzáes na antiga cidade de Chichén Itzá, no território pertencente ao estado mexicano do Yucatã.
Seu desenho tem uma forma geométrica piramidal, conta com nove níveis ou patamares, quatro fachadas principais cada uma com uma escadaria central e um patamar superior terminado por um templo. Nesta construção rendeu culto ao deus maia Kukulcán ("Serpente Emplumada" na língua maia). Conta também com motivos que simbolizam os números mais importantes utilizados no calendário Haab (calendário solar agrícola), o calendário Tzolkin (calendário sagrado) e a roda calendárica. Cada uma das suas faces alinham-se com um dos pontos cardeais, e os 52 painéis esculpidos nas paredes referem-se aos 52 anos do ciclo de destruição e reconstrução do mundo de acordo com os maias.
Em 1988, a (UNESCO) declarou a cidade maia de Chichén Itzá como Patrimônio da Humanidade.
Dimensões
Em comparação com a pirâmide de Quéops no Egito, ou mesmo à pirâmide do Sol de Teotihuacán, as dimensões da pirâmide de Kukulcán são pequenas, mesmo a pirâmide de Tikal (69,7 m) é mais alta. Salienta pelas suas características arquitetônicas, os seus simbolismos calendáricos e astronômicos.
Interior da pirâmide
Em 1566 a pirâmide foi descrita por frei Diego de Landa no manuscrito conhecido como Relación de las cosas de Yucatán; cerca de três séculos mais tarde John Lloyd Stephens descreveu os pormenores da arquitetura da pirâmide no seu livro Incidentes del viaje a Yucatán, publicado em 1843.
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