Nas artes plásticas bidimensionais (desenho, pintura, gravura, etc.), as proporções de imagem são bastante variadas, não havendo qualquer tipo de padronização. Nas artes gráficas, existem padrões para publicação em revistas, cartazes, outdoors, etc., mas mesmo estes padrões são bastante maleáveis.
A necessidade de padronização é mais presente na fotografia, em que a proporção da imagem é, a princípio, determinada pela janela da câmara (seja esta analógica ou digital), e principalmente no campo do audiovisual (filmes, vídeos, etc.), em que a dimensão do tempo gera a existência de uma grande quantidade de imagens coerentes entre si, inclusive com relação à proporção de tela.
Em cinema e televisão, as proporções mais comuns são:
Também chamada de "janela clássica", utilizada na televisão tradicional (SDTV) e na grande maioria das telas de computadores até por volta de 2009, bem como em praticamente todo o cinema feito até por volta de 1950 - e ainda hoje, por alguns raros filmes que buscam um enquadramento "clássico".
Na verdade, desde o final da década de 1920, o fotograma cinematográfico teve que ser redimensionado para abrir espaço para o som e tomou o formato 1,37 (aproximadamente 11:8). A partir daí, a proporção 1,37 passou a ser conhecida como "janela acadêmica" ("Academy aspect ratio") e o velho e quase idêntico padrão 1,33 tomou o nome de "janela muda" ("Silent aspect ratio").
Também conhecida como "janela panorâmica" ou "anamórfica"; utilizada no cinema desde os anos 1950, originalmente através de um processo chamado de "Cinemascope" (patenteado pela Panavision) e seguido por outros processos semelhantes (Todd-AO, VistaVision, etc.), com proporções de tela parecidas. É um processo caro, que necessita de equipamento especial tanto na filmagem quanto na projeção.