O objetivo de explorar a Lua foi abandonado em dezembro de 1972, com o voo da Apollo 17. Os motivos para esta decisão foram tanto a falta de verbas, cortadas pelo congresso, quanto o desinteresse da opinião pública estadunidense com o projeto. Ainda que tenha havido três missões tripuladas Skylab que usaram a nave Apollo e uma missão Apollo 18 (Apollo-Soyuz), estas não tinham como objetivo chegar à Lua.
A nave Apollo foi abandonada em 1975, em detrimento do uso de um veículo reutilizável (o Ônibus Espacial; em Portugal: Vaivém Espacial), que voaria pela primeira vez em 1981.Em 2005, a NASA anunciou planos para a retomada das viagens à Lua utilizando naves semelhantes às Apollo em substituição aos ônibus espaciais.
O sonho de atingir a Lua representava uma ambição humana antiga, ficcionalizada por muitos autores (cf. "De la Terre à la Lune", de 1865, Júlio Verne, onde um canhão gigante é usado como mecanismo de propulsão), mas tornada possível no século XX, em resultado do avanço tecnológico e científico quer no domínio da aeronáutica, como no da computação automáticaMuita da tecnologia necessária para o projeto foi desenvolvida como resultado do esforço de guerra durante a Segunda Guerra Mundial (por exemplo, computadores digitais para cálculos de balística, entre outros), e pelo desenvolvimento de mísseis intercontinentais - em parte herdeiros da tecnologia dos primitivos misseis V-2 nazis - no âmbito da Guerra Fria entre Estados Unidos e URSS.
Os projetos Mercury, Gemini e Apollo foram uma resposta dos Estados Unidos à URSS, por esta ter posto o satélite Sputnik 1 em órbita e, logo em seguida, ter posto em órbita o primeiro humano, Yuri Gagarin. Em um famoso discurso de 25 de maio de 1961, John F. Kennedy lançou o desafio de, antes de a década terminar, "enviar homens à Lua e retorná-los a salvo".