Segundo Dionísio de Halicarnasso, a procissão, como praticada na República Romana, era idêntica à procissão grega, o que, combinada com a semelhança nos rituais de sacrifício, nos jogos, e nas práticas da assembleia geral, recepção de estrangeiros e cessação das hostilidades, eram evidências de que Roma havia sido fundada, não por bárbaros, mas por gregos.A procissão ocorria antes dos jogos, era conduzida pelos principais magistrados, começava no Capitólio, atravessava o Fórum Romano e terminava no Circo Máximo.A sequência seguida na procissão era:
os filhos dos romanos que estavam na idade de se tornar adultos; iam a cavalo aqueles cujos pais eram cavaleiros romanos, e a pé os destinados a servir na infantaria;
os guiadores de carruagens, bigas e quadrigas;
os que competiriam nos jogos, com os corpos nus exceto por um veste cobrindo os órgãos genitais;
a primeira divisão de dançarinos, de homens;
a segunda divisão de dançarinos, de jovens;
a terceira divisão de dançarinos, de crianças;
dançarinos representando sátiros, que imitavam e satirizavam o movimento dos outros dançarinos;
os tocadores de flauta;
os tocadores de lira;
as pessoas que carregavam o incenso;
as imagens dos deuses.
No catolicismo, normalmente acontecem em devoção a um santo (ou santos) ou à Santíssima Trindade, onde se faz transportar as imagens de Jesus Cristo, de Virgem Maria ou de santos pelas ruas da localidade em festa.
As procissões podem possuir um significado profundo para o fiéis e simbolizam a caminhada de oração do Povo de Deus, em comunidade, rumo à casa do Pai (Deus). Caminhar tem um sentido teológico muito caro aos cristãos: a Missão. Sair de sua casa, deixar seus familiares, para anunciar o Evangelho. Levar a Imagem do Santo pelas ruas significa espalhar as bençãos que a fé proporciona.