A obediência (do latim oboedire = escutar com atenção, de OB, “atenção”, + AUDIRE, “escutar”) pode ser classificada como uma das virtudes e se define como um comportamento pelo qual um ser aceita as ordens dadas por outro.O termo obediência, tal como a ação de obedecer, conduz da escuta atenta à ação, que pode ser puramente passiva ou exterior ou, pelo contrário, provocar uma profunda atitude interna de resposta.
Obedecer a requisitos ou proibições realiza-se por meio de consequentes ações apropriadas ou omissões. Obedecer implica, em diverso grau, a subordinação da vontade a uma autoridade, o acatamento de uma instrução, o cumprimento de um pedido e a abstenção de algo que é proibido.
A figura da autoridade que merece obediência pode ser, ante todo, uma pessoa ou uma comunidade, mas também uma ideia convincente, uma doutrina ou uma ideologia e, em grau superior, a própria consciência e, para os cristãos, Deus.
Podem destacar-se vários tipos e níveis de obediência:
Obediência militar
A obediência militar trata do acatamento de instruções no decurso de um código de vida e de conduta preparado para responder aos conflitos ou crises sociais ou políticas e, em casos extremos, à guerra. A desobediência militar implica consequentemente severas sanções já que significa frequentemente um risco para a segurança dos outros ou dos interesses colectivos. No entanto, a desobediência, neste plano, se pode dever por razões legais, éticas e/ou religiosas. Na Itália produziu-se um debate intenso em relação à obediência militar na raiz da Lei de obediência devida. A contraposição entre as ordens emanadas em circunstâncias de tensão foi reflectida no drama literário “O príncipe de Hamburgo” por Heinrich de Kleist.
Obediência infantil
O nível de obediência é algo muito variável nas crianças.
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