Múmias humanas e de outros animais têm sido encontradas em todo o mundo, tanto como resultado da preservação natural através de circunstâncias incomuns, como pelo uso de artefatos culturais para preservar os mortos; por exemplo, há mais de 1.000 múmias preservadas pelo clima seco em Xinjiang na China, e mais de um milhão de múmias de animais foram encontrados no Egito, muitos dos quais são gatos.
As múmias naturais são muito raras, pois são necessárias condições específicas para a sua formação, entretanto este processo produziu as múmias mais antigas conhecidas. A múmia mais conhecida é Ötzi the Iceman, congelado em uma glaciação, nos alpes Ötztal, em torno de 3300 a.C. e foi encontrada em 1991. Uma outra múmia mais antiga, no entanto menos preservada, foi encontrada em Nevada, EUA em 1940, e foi datada com carbono-14 em torno de 7400 a.C.
Em alguns países da Europa, como Reino Unido, Alemanha, Suécia e Dinamarca possuem regiões pantanosas, chamadas de bogs. Nestes terrenos a acidez da água, as baixas temperaturas e a falta de oxigênio são combinados para curtir os tecidos moles dos corpos escondidos nas águas, normalmente sacrifícios rituais e assassinatos. Tais múmias são extremamente bem conservadas, normalmente os esqueletos se decompõem, mas em alguns casos é possível determinar última refeição do conteúdo estomacal.
Em 1972, foram descobertas oito múmias extraordinariamente bem conservadas em uma comunidade Inuit, chamada Qilakitsoq, na Groelândia. As "Múmias da Groelândia" é um grupo formado por um bebê de seis meses, um garoto de quatro anos e seis mulheres de várias idades, que morreram há aproximadamente 500 anos.