Existem muitas razões para que ao longo dos tempos se tenha isolado a unidade fornecedora de energia do resto do comboio:
Facilidade de manutenção – é mais fácil a manutenção de um único veículo;
Segurança – Existe mais facilidade de afastar a fonte de energia dos passageiros, em caso de perigo;
Fácil substituição da fonte de energia – em caso de avaria, só existe a necessidade de substituir a locomotiva e não todo o comboio;
Eficiência – Os comboios fora de circulação, gastam menos energia quando há necessidade da sua movimentação;
Obsolescência – Quando a unidade de energia ou as unidades de carga se tornam obsoletas não é necessária a substituição de todos os elementos.
É comum classificarem-se as locomotivas conforme os seus meios de propulsão; os mais comuns incluem:
As primeiras locomotivas apareceram no século XIX, eram propulsionadas por motores a vapor e foram, sem dúvida, o mais popular até o final da Segunda Guerra Mundial. No Brasil eram chamadas popularmente como "Maria-Fumaça", em virtude da densa nuvem de vapor e fumaça produzidas quando em movimento.A primeira locomotiva a vapor foi construída por Richard Trevithick e fez o seu primeiro percurso em 21 de Fevereiro de 1804, no entanto, muitos anos passaram até que se tornassem num meio de transporte prático e economicamente viável.
O recorde absoluto de velocidade de uma locomotiva a vapor foi obtido na Inglaterra, quando a velocidade de 203 km/hora num percurso ligeiramente inclinado. Velocidades semelhantes foram também atingidas na Alemanha e nos Estados Unidos.
Antes do meio do século XX, as locomotivas eléctricas e a diesel começaram a substituir as máquinas a vapor. No fim da década de 1960, já dominavam o cenário. Outros projectos foram desenvolvidos e experimentados, como as locomotivas com turbinas a gás, mas muito pouco utilizados.