Música clássica indiana é um gênero de música da ásia meridional. Ela possui duas grandes tradições: a tradição do norte da Índia é chamada de hindustani, e a do sul da Índia é chamada de carnática. Estas tradições não se diferenciaram até o século XVI, quando o domínio muçulmano sobre o subcontinente indiano entrou em crise. Foi neste período que elas se separaram e evoluíram para formas distintas. Contudo, os dois sistemas continuam a ter mais características em comum do que diferenças.As raízes da música clássica indiana são encontradas na literatura védica do hinduísmo e no Natya Shastra, o texto sânscrito clássico sobre as artes cênicas, escrito por Bharata Muni. O texto sânscrito do século XIII chamado Sangita-Ratnakara, escrito por Sarangadeva, é considerado como o texto definitivo tanto pela tradição Hindustani quanto pela Carnática.A música clássica indiana possui dois elementos fundamentais, chamados raga e tala: o primeiro forma a tessitura da estrutura melódica, enquanto o segundo realiza a marcação do tempo. O raga proporciona ao artista uma paleta de ingredientes para construir melodias a partir de sons, enquanto o tala lhe oferece um arcabouço criativo para improvisações rítmicas utillizando o tempo.Entre as composições de música clássica indiana mais antigas estão os dhrupads, um gênero de música da tradição hindustani que trata de temas heróicos e espirituais e são a base para diversos subgêneros da música indiana.
História
As raízes musicais da Índia antiga estão na literatura védica do hinduísmo. O pensamento indiano antigo combinava três artes: recitais silábicos (vadya), melos (gita) e dança (nrtta). Com o desenvolvimento destas artes, a sangeeta tornou-se um gênero distinto de arte, numa forma equivalente à música contemporânea.
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