Esta ordem foi proposta em 1977 para promover a família Hymenochaetaceae a um escalão taxonómico mais elevado. Segundo a concepção original, as espécies de possuíam várias características morfológicas em comum, como basidiocarpos castanhos ou acastanhados que se tornam pretos em álcalis, hifas sem fíbulas, e a presença (na maioria das espécies) de cerdas características (cistídios de parede grossa em forma de espinho, visíveis com uma lupa).Investigações posteriores de ultraestruturas mostrou que os membros de Hymenochaetales possuem doliporos com parentessomos imperfurados, enquanto que a maioria dos membros de Agaricomycetes possuem doliporos com parentessomos perfurados. Descobriu-se mais tarde que espécies dos géneros corticioides Hyphodontia e Schizopora compartilham esta particularidade, sugerindo que também estas possam estar relacionadas com Hymenochaetales, embora sejam morfologicamente distintas.
Pesquisas moleculares, baseadas am análise cladística de sequências de ADN, ampliaram e redefiniram grandemente Hymenochaetales, dividindo a ordem em pelo menos seis clados diferentes. O clado nuclear representa a tradicionalmente definida Hymenochaetaceae, excluindo os géneros Coltricia e Coltriciella; outro clado inclui os géneros corticioides Lyomyces e Schizopora (Schizoporaceae), juntamente com Coltricia e Coltriciella como um subclado; um outro clado (Repetobasidiaceae) inclui espécies agaricoides de Rickenella, a clavarioide Alloclavaria purpurea, e vários fungos corticioides, incluindo o género Repetobasidium; os três clados restantes consistem das espécies corticioides de Hyphodontia e Kneifiella, e as espécies políporas de Oxyporus.Nem todas as espécies actualmente classificadas em Hymenochaetales possuem doliporos com parentessomos imperfurados, pelo que esta ordem carece de quaisquer características morfológicas compartilhadas.