No âmbito náutico, um patrão é o marinheiro profissional ou amador, encarregue do governo de uma pequena embarcação. Tem como sinónimos principais Mestre de escaler.O sota-patrão é o marinheiro cuja função vem, imediatamente, a seguir à do patrão de uma embarcação. Um patrão-mor é um funcionário público marítimo, militar ou civil, encarregado de chefiar e coordenar vários patrões e respetivas embarcações.
O termo "patrão" é utilizado em vários países e territórios para designar categorias e funções ligadas à náutica de recreio, à marinha de pesca e aos serviços públicos marítimos.
Náutica de recreio
Na náutica de recreio de alguns países, um patrão é um desportista náutico certificado para o exercício do governo de embarcações sem limite de potência nem de comprimento. Informalmente, os patrões de embarcações de recreio são, frequentemente, tratados por "skippers" (termo inglês originado do holandês "schipper", vindo de "schip" que significa "navio") e devido ao sistema de governa, o "homem do leme".
Em Portugal - entre outras de menor categoria - existem cartas de desportista náutico com as categorias de patrão de alto mar, de patrão da costa e de patrão local. Todos os titulares de cartas de patrão estão habilitados a governar embarcações desportivas em navegação diurna e nocturna, sem limite de comprimento nem de potência instalada. No exercício do governo de uma embarcação, os patrões locais podem navegar até 5 milhas da costa à vista desta e até à distância de 10 milhas do porto mais próximo, os patrões da costa podem navegar até 25 milhas da costa e os patrões de alto-mar podem realizar navegações oceânicas sem limite.
Na náutica de recreio do Brasil, as categorias equivalentes às de patrão de outros países são designadas "capitão amador", "mestre amador" e "arrais amador".
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