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A sangria é uma modalidade de tratamento médico que estabelece a retirada de sangue do paciente como tratamento de doenças. Pode ser feita de diversas maneiras, incluindo o corte de extremidades, o uso de sanguessugas ou a flebotomia. As sangrias eram feitas com base em antigas teorias da medicina que supunha que o sangue, e outros fluídos corporais, eram vistos como "humores" que tinham de ser mantidos em equilíbrio para que o corpo se mantivesse saudável. Terá sido a prática médica mais comum desde antiguidade até finais do século XIX, por um período de quase 2000 anos. Na Europa, esta prática continuava a ser muito comum no final do século XVIII. Esta prática foi quase completamente abandonada pela medicina moderna, exceto para algumas doenças muito específicas. É possível que, historicamente, sem acesso a outros tratamentos para a hipertensão, as sangrias tivessem por vezes algum efeito benéfico, reduzindo temporariamente a pressão sanguínea pela redução do volume de sangue. Contudo, uma vez que a hipertensão é frequentemente assintomática e, portanto, impossível de diagnosticar sem métodos modernos, este efeito benéfico não seria intencional. Na esmagadora maioria dos casos, a prática histórica da sangria de doentes era prejudicial para os pacientes.
Flebotomia
O método de sangria consiste em extração de sangue através de sistema estéril com agulha, equipo e bolsa de coleta, semelhante ao procedimento para doação de sangue. É utilizada principalmente para promover a redução dos estoques corpóreos de ferro, aumentados na hemocromatose ou para reduzir o excesso de hemácias na policitemia vera.